Loterj defende modelo regulatório “de vanguarda” e liga jogos a emprego, turismo e impacto social

Em Londres, Hazenclever Cançado afirma que o Rio tem o ambiente mais atrativo para loterias no Brasil e aposta em VLTs para gerar 65 mil empregos e impulsionar o turismo.

O presidente da Loterj, Hazenclever Cançado, anunciou durante o LIDE Brasil Reino Unido Fórum que o modelo regulatório adotado pelo Estado do Rio de Janeiro pode gerar até 65 mil empregos diretos com a recente regulamentação dos VLTs (Video Lottery Terminals) em sports bars. Segundo ele, o sistema fluminense é “o mais moderno, robusto e atrativo da América Latina” e posiciona o estado na liderança de um mercado global bilionário, com foco em transparência, inovação e impacto social.

Cançado defendeu que o jogo legal e regulamentado é instrumento de desenvolvimento econômico e social, e não apenas de arrecadação. Ele ressaltou que, ao contrário da visão punitiva sobre o tema, a regulamentação permite organizar o setor, proteger a sociedade e gerar oportunidades reais de renda e emprego.

“O maior potencial dos jogos e produtos lotéricos não está apenas na receita, está nas pessoas”, afirmou.

O dirigente lembrou que o Reino Unido, anfitrião do encontro, é o segundo maior mercado global de jogos e um modelo de segurança jurídica e competitividade, e comparou o avanço britânico ao cenário brasileiro, ainda em debate no Congresso Nacional. “A grande discussão não é sobre liberar o jogo, é sobre colocar ordem, proteger a sociedade e transformar entretenimento em desenvolvimento”, disse.

Durante sua fala, Cançado destacou o momento positivo do Rio de Janeiro, que registrou crescimento de 3,9% no PIB em 2024 — 15% acima da média nacional — e deve manter alta em 2025, segundo projeções da Firjan. O turismo também vive um ciclo de expansão: 1,6 milhão de turistas estrangeiros visitaram o estado nos primeiros nove meses do ano, superando os números das Olimpíadas de 2016.

“O Rio é um estado que age, reage e se transforma. Ninguém segura o crescimento do Rio de Janeiro”, declarou.

Ele ressaltou que o novo modelo de VLTs deve aumentar o fluxo de visitantes, impulsionar hotelaria, gastronomia e eventos, além de movimentar as cadeias de tecnologia e serviços associadas ao setor de apostas.

FER_3833Presidente da Loterj, Hazenclever Cançado. (Foto: Felipe Gonçalves/LIDE)

O presidente da Loterj afirmou que, após a regulamentação das apostas online, a instituição multiplicou por mais de 40 os investimentos em ações sociais e esportivas em todo o estado. “Isto não é sorte, é gestão, é estratégia, é compromisso com a população”, destacou, ao lembrar que os recursos da Loterj são direcionados a projetos esportivos, culturais e de inclusão.

“A Loterj vai muito além do jogo. Fazemos da sorte um caminho para a transformação social”, concluiu.

Hazenclever defendeu que o modelo fluminense — baseado em transparência regulatória, governança sólida e foco no bem-estar social — sirva de referência para o marco nacional das loterias e apostas e fortaleça a cooperação Brasil–Reino Unido em inovação e regulação. “O Rio está abrindo caminhos onde antes havia muros”, disse.


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