Financiamentos internacionais garantem segurança hídrica ao DF, afirma Ibaneis Rocha no LIDE Brazil Development Forum

Governador destacou contratos com BID e KfW para saneamento e abastecimento; vice-governador de SP, Felício Ramuth, apresentou carteira de R$ 370 bilhões em concessões e PPPs.

vfc_lide_washigtonDC_08092025_0080Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, fala do impacto dos investimentos internacionais na cobertura de água e saneamento no DF. (Foto: Will Volcov e Vanessa Carvalho/LIDE)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou que os financiamentos internacionais são instrumentos de transformação e essenciais para garantir a segurança hídrica da região. Durante a segunda edição do LIDE Brazil Development Forum, em Washington, ele destacou contratos em execução de US$ 100 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 50 milhões de euros do KfW, o banco de desenvolvimento da Alemanha, voltados a projetos de abastecimento de água e saneamento.

Rocha lembrou que o DF já atingiu 99% de cobertura em água e 93% em saneamento, mas ainda busca a universalização até 2033. Segundo ele, a falta de investimentos nos governos anteriores provocou a crise hídrica de 2016 e 2017, mas sua gestão já aplicou R$ 5 bilhões em obras de interligação de sistemas de captação, garantindo segurança hídrica para os próximos 50 anos. “Esse é o retorno do investimento em infraestrutura: qualidade de vida para a população urbana, para agricultores familiares e proteção ambiental”, afirmou.

vfc_lide_washigtonDC_08092025_0064O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, afirmou que os investimentos em mobilidade, saneamento e energia são estratégicos para levar desenvolvimento a todas as regiões. (Foto: Will Volcov e Vanessa Carvalho/LIDE)

O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, também participou do fórum e apresentou a carteira de R$ 370 bilhões em PPPs, concessões e privatizações do Estado. Entre os projetos, citou o trem intercidades Campinas-São Paulo, modelado com apoio do BID, além do túnel imerso Santos-Guarujá, com investimento de R$ 6,8 bilhões, e a desestatização da Sabesp para acelerar a universalização do saneamento. “Projetos de infraestrutura não são de governo, são de Estado”, disse Ramuth.

Ramuth ressaltou ainda que, se fosse um país, o Estado de São Paulo seria a 21ª maior economia do mundo, mas convive com fortes desigualdades regionais. Por isso, afirmou que os investimentos em mobilidade, saneamento e energia são estratégicos para levar desenvolvimento a todas as regiões e gerar emprego e renda. Ele reforçou o convite a investidores estrangeiros para participarem dos próximos leilões de PPPs e concessões.