52% dos profissionais de grupos minoritários apontam iniciativas com foco em saúde mental como prioridade para inclusão nas empresas

Pesquisa da Pluxee revela que 44% dos colaboradores percebem pouca diversidade em suas organizações. (Foto: Freepik)

A diversidade e a inclusão têm ganhado cada vez mais destaque nas empresas, refletindo a urgência e a relevância do tema. Muitas organizações já adotaram práticas inclusivas em seu ambiente, mas o grande desafio agora é equilibrar a convivência no espaço corporativo, acolhendo a diversidade de forma saudável e sustentável. Uma pesquisa realizada pela Pluxee, parceira líder mundial em benefícios e engajamento para colaboradores, no final de setembro, ouviu 1.800 pessoas e revelou que, para profissionais que fazem parte de grupos minoritários, as iniciativas de apoio à saúde mental são vistas como o principal pilar para fortalecer um ambiente verdadeiramente inclusivo, sendo apontadas por 52% dos participantes.

O estudo mostra que, para 81% dos respondentes, iniciativas voltadas à diversidade e inclusão trazem um impacto positivo no ambiente de trabalho e no bem-estar dos colaboradores. “Contudo, após promover a diversidade no espaço organizacional, as empresas precisam ir além, assumindo o compromisso de garantir a inclusão real dessas pessoas. Isso significa assegurar que todos tenham as mesmas oportunidades e condições para se desenvolverem plenamente. A pesquisa também revelou outras práticas que os colaboradores de grupos minorizados consideram importantes para uma integração mais significativa, como eventos de conscientização (32%), programas de aceleração de carreira (31,3%), políticas de recrutamento inclusivo e vagas afirmativas (27,2%), criação de espaços seguros para discussões (22,6%) e apoio externo voltado a esses grupos (19,3%)", explica Fabiana Galetol, Diretora Executiva de Pessoas e Responsabilidade Social Corporativa da Pluxee

Farol amarelo para a diversidade nas empresas

Uma pesquisa da McKinsey & Company aponta que empresas com maior diversidade étnica e racial em seu quadro de colaboradores têm 35% mais chances de alcançar rendimentos acima da média em seus setores. Embora o diálogo sobre diversidade nas empresas esteja em pauta há alguns anos, ainda há resultados que acendem um sinal de alerta: 44% dos entrevistados consideram que há pouca diversidade em suas organizações, enquanto 39% afirmam que grupos de diferentes etnias, gêneros, pessoas com deficiência e orientações sexuais estão sub-representados na liderança. Além disso, 35% acreditam que a empresa demonstra pouca ou nenhuma transparência em relação às suas políticas de diversidade e inclusão.

Fabiana finaliza: "As diferenças promovidas por meio da multiplicidade no ambiente de trabalho quebram paradigmas e aumentam o potencial de inovação das empresas. Compreender a urgência do tema e agir, é fundamental. Ser diverso já não é apenas um diferencial competitivo; é uma necessidade estratégica para o sucesso e a sustentabilidade no mercado atual."