Artigo: Inteligência Artificial e robôs: o futuro chegou
A IA pode ser usada para realizar tarefas perigosas ou indesejáveis para humanos, o que é bom, mas também existe outro lado.
Viviane Sedola, Co-fundadora da plataforma de crowdfunding Kickante. (Foto: Divulgação)
O futuro da robótica e da inteligência artificial é brilhante e cheio de possibilidades. A tecnologia está evoluindo rápido e abrange tantos setores quanto a nossa cabeça é capaz de imaginar.
Na saúde, as tecnologias terão a capacidade tanto de otimizar procedimentos quanto diagnosticar pacientes. Atualmente, já existem robôs que realizam pequenas incisões para cirurgias, levam instrumentos cirúrgicos para dentro do corpo do paciente, analisam dados e fazem comparações. Na indústria, as soluções de software inteligentes identificam tendências e padrões, através da análise de dados gerados por uma fábrica, e usa as informações para tornar os processos de fabricação mais eficientes e econômicos. E isso é só o começo!
Será cada vez mais comum o surgimento de moradias inteligentes em que robôs interagem com outros dispositivos e sistemas para automatizar tarefas e facilitar a vida dos proprietários. Graças à inteligência artificial (IA) e a capacidade que dão aos robôs de processar grandes quantidades de dados e tomar decisões com base nisso, os robôs são capazes de executar tarefas com mais eficiência e precisão.
A transição para a nova forma em que o mundo passará a operar é inevitável. Os investimentos no setor são prova disso. Em 2021, o mercado de robótica industrial recebeu US$ 41,7 bilhões em investimentos e deve chegar a US$ 81,4 bilhões até 2028, de acordo com a Zion Market Research. As startups de robótica também têm comprovado que os investidores acreditam no setor. Em 2021, elas receberam quase o triplo do valor investido de 2020.
São avanços sem precedentes, que mais cedo ou mais tarde impactarão muitas carreiras com a automatização de grandes partes das tarefas. A IA pode ser usada para realizar tarefas perigosas ou indesejáveis para humanos, o que é bom, mas também existe outro lado. Até 2030, entre 400 milhões e 800 milhões de funcionários em todo o mundo poderão ser substituídos pela automação, de acordo com estudo do McKinsey Global Institute.
No mundo da arte, recentemente 3 artistas americanos entraram na justiça contra várias empresas de Inteligência Artificial por roubo “profano” de ideias. Obras geradas por computador também já estão enchendo as exposições de museus.
A Amazon já aposta em drones responsáveis por entregas de pequenos objetos, substituindo o tradicional entregador ou carteiro. Também já tem empresa de tecnologia investindo em estudos que utilizariam robôs como professores de matemática em escolas.
Do operador de telemarketing para bots cada vez mais inteligentes, do corretor de imóveis para plataformas digitais que permitem visitas remotamente, do caixa bancário para evolução dos serviços de bankline. Todos os setores da sociedade serão afetados de maneiras diferentes. Para os pais, vale inclusive a reflexão de mapear com os filhos carreiras que provavelmente serão menos afetadas por toda a evolução.
Aquele futuro de ficção que sempre imaginamos, pode se tornar realidade muito antes do que imaginávamos. Mas é claro que a IA já sabia disso.