Pesquisa aponta o Brasil como o segundo país no ranking global em investimento em Tecnologia da Informação
Realizado em 28 países com mais de 4,7 mil empresários, o estudo semestral International Business Report (IBR), da Grant Thornton, mostra que a área de TI continua a receber atenção especial por parte das empresas brasileiras.
Índice que coloca o Brasil em segundo lugar no ranking global em pretensão de investimentos em tecnologia da informação. (Foto: Unsplash)
A última pesquisa IBR, de 2022, revela que 79% dos empresários brasileiros pretendem investir em tecnologia da informação nos próximos 12 meses, índice que coloca o Brasil em segundo lugar no ranking global, atrás apenas da Nigéria (85%) e seguido pela Índia (77%). Na América Latina o índice foi de 60%, enquanto o índice global ficou em 59%. Na pesquisa anterior, no primeiro semestre de 2022, o Brasil atingiu seu maior percentual neste tema (81%), elevando sua média anual para 80%, contra 76% em 2021 e 70% em 2020.
Outro dado importante é que 89% dos brasileiros pesquisados afirmam que pretendem investir mais em inovação a fim de reduzir custos e/ou criar novos produtos. Nesse sentido, as principais prioridades elencadas, para 60% dos empresários, são transformação digital (serviços na nuvem, tecnologia para dispositivos móveis, Big Data, IoT, Inteligência Artificial, robótica, machine learning, realidade aumentada); melhoria do atendimento com foco na satisfação e engajamento do cliente (55%), inovação de produtos e serviços (recursos e marcas), para 56%.
Os entrevistados também destacaram os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para os próximos 12 meses. O Brasil atingiu o índice de 74% dos que pretendem investir mais, contra 76% no primeiro semestre de 2022. No ranking global, o país manteve o segundo lugar – empatado com a Índia –, atrás da Nigéria, com 83%, e à frente da África do Sul, com 67%. A média global ficou em 51% e a América Latina com 61%.
“Desde o início da pandemia de covid-19, o mundo passou por uma evolução em TI sem precedentes, em função das exigências de se manter as atividades econômicas em períodos de restrições de deslocamento. A nova ordem que se criou a partir de então atingiu todos os setores produtivos ao redor do mundo. E foi por meio da tecnologia da informação que as empresas encontraram a melhor solução para se manterem competitivas no mercado”, avalia Elias Zoghbi, sócio líder de Consultoria em Tecnologia - GT Digital, da Grant Thornton Brasil. “É um caminho sem volta e que deve avançar e se aprimorar a cada ano”, prevê.