Leandro Augusto: funcionários e investidores valorizam organizações nas quais sabem que podem confiar
Líderes de segurança cibernética reconhecem que a confiança pode aumentar os lucros.
Leandro é Sócio líder da área de Cyber Security da KPMG na América Latina e membro do Board Global. (Foto: Divulgação)
Mais de 30% dos líderes das organizações entrevistadas pela KPMG reconheceram que o aumento da confiança incrementa os lucros. Além disso, 65% deles informaram que os requisitos de segurança das informações são moldados pelas necessidades de compliance em vez de ambições estratégicas de longo prazo. No levantamento, eles apontaram que a confiança importa mais do que nunca — e não se trata somente de reputação -- já que cria vantagem competitiva e aumenta o resultado. Essas são as conclusões da pesquisa realizada com 1.881 executivos de organizações globais.
Cada vez mais, as empresas reconhecem o valor da confiança. Em um ambiente incerto e em constante mudança, os clientes, os funcionários e os investidores valorizam aquelas organizações nas quais eles sabem que podem confiar. Para construir, fortalecer e manter esse sentimento, é essencial que as diversas áreas atuem em harmonia, entregando ao cliente a consistência e a imagem unificada que ele tanto valoriza”, afirma o sócio-líder de segurança cibernética e privacidade da KPMG no Brasil e na América do Sul, Leandro Augusto.
No estudo, os entrevistados foram questionados sobre como as empresas reconheceram a conexão entre a confiança digital e a pauta ambiental, social e de governança (ESG). Menos de um em cinco disse que a equipe dos diretores de segurança da informação (CISO) é parte integrante do grupo de ESG. Além disso, 50% relataram que eles desempenham um papel muito limitado ou nenhum papel em ESG.
Klaus Kiessling é Sócio de Cyber Security & PrivacyKPMG no Brasil (Foto: Divulgação)
“A segurança cibernética e a privacidade desempenham papel-chave na construção e na manutenção dessa confiança. As empresas estão aumentando a coleta de dados, expandindo o uso de tecnologias como a inteligência artificial e o aprendizado de máquina adotando a pauta ambiental, social e de governança (ESG), ao mesmo tempo em que precisam se adequar às normas regulatórias extremamente complexas”, conclui o sócio de segurança cibernética e privacidade da KPMG no Brasil, Klaus Kiessling.
Cinco passos cruciais para a confiança:
A pesquisa identificou, também, cinco passos cruciais para a construção da confiança por meio da segurança cibernética. São os seguintes: tratar a privacidade e a segurança cibernética como assunto da máxima importância; construir alianças internas; reimaginar o papel dos diretores de segurança da informação; garantir o apoio da liderança; e atuar em sinergia com o ecossistema.
Sobre a pesquisa:
A pesquisa intitulada “Insights sobre confiança cibernética 2022” se baseou em opiniões fornecidas por 1.881 executivos e em uma série de discussões com líderes e profissionais corporativos de todo o mundo, realizadas com o objetivo de entender como eles enxergam o desafio da confiança e quais serão os próximos passos dessa jornada. Também foi analisado o papel que os diretores de segurança da informação (CISOs) podem desempenhar nesse caminho.