Empresariado pretende empregar mais este ano, revela nova pesquisa LIDE-FGV
A pesquisa foi apurada durante o Almoço-Debate LIDE com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O estudo é realizado, em média, com 400 grandes empresários.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante sua participação no recente Almoço-Debate LIDE, realizado na segunda-feira (14). (Foto: Fredy Uehara/LIDE)
A geração de emprego foi um dos destaques da 159ª edição da pesquisa LIDE-FGV de Clima Empresarial, realizada no primeiro Almoço-Debate do ano, com a participação do governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Para 52% dos empresários participantes, o cenário atual da força de trabalho deve ser mantido. Ainda sobre esse tema, 29% pensam em empregar e apenas 20% têm pretensão em demitir.
O estudo trouxe à tona outras perspectivas do setor privado nacional, como a avaliação sobre os negócios. De acordo com 39% dos respondentes, a situação deste segmento no país se mantém. A avaliação de melhor e pior ficou dividida, sendo 30% com análise positiva e outros 30%, negativa. Ainda neste contexto, os empresários votaram sobre o fator que impede o crescimento de suas empresas e o tema que mais os preocupa na conjuntura geral do Brasil.
Para 39%, a carga tributária está no topo do ranking de fatores que impossibilitam o desenvolvimento de seus negócios. Atrás, com 20%, ficou o cenário político, taxa de juros (32%) e nível de procura (9%). O segundo lugar da lista anterior ficou em primeiro quando o questionamento se voltou ao que mais os preocupa no país. Para metade dos empresários, o cenário político é o problema, seguido por inflação (32%) e cenário internacional/saúde (18%).
Apesar dos obstáculos citados para a evolução dos negócios, os participantes desta edição confiam que as suas receitas devem melhorar. Essa é a perspectiva de 55% dos empresários presentes no Almoço-Debate LIDE. Para 34%, o valor deve ser mantido e somente 11% projetam uma piora neste quesito. Com esta visão de crescimento, eles acreditam que o PIB do país deve crescer 1% neste ano.
Nas esferas governamentais, o público opinou sobre a eficiência de suas ações. O governo federal ficou com nota 4,3, abaixo dos 5,2 registrados na última pesquisa realizada em setembro do ano passado. Já o governo estadual se destacou com 8,1 de aprovação, acima da última marca de 6,3. Por fim, o governo municipal ficou com 5,9, muito próximo dos 5,4 recebidos no último estudo.
Os índices correspondem a notas que vão de 0 a 10. Os dados são do estudo, que é realizado, em média, com 400 grandes empresários.