Joint venture entre Gerdau e Newave investirá R$ 1,4bi em megausina solar em Arinos, Minas Gerais
Parque terá capacidade instalada de 420 MWp e inclui uma subestação de energia; 30% do volume de energia renovável será destinado para a produção do aço da Gerdau no Brasil.
Parque terá capacidade instalada de 420 MWp e inclui uma subestação de energia; 30% do volume de energia renovável será destinado para a produção do aço da Gerdau no Brasil (Foto: Unsplash)
A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, anuncia mais um importante movimento no seu caminho para ampliar a geração de energia limpa e renovável em suas operações. A Newave Energia, empresa no qual detém 33,33% de participações, por meio de sua divisão de novos negócios, a Gerdau Next, concluiu a aquisição do Parque Solar Arinos, em Minas Gerais, junto ao grupo Voltalia.
O futuro empreendimento, que deverá estar concluído no fim de 2024, terá investimento total para sua construção de aproximadamente R$ 1,4 bilhão. O novo cluster de energia solar terá capacidade instalada de geração de aproximadamente 420 MWp e incluirá uma subestação de energia. A capacidade fotovoltaica instalada na planta é o equivalente a 7% do consumo de energia anual da Gerdau no País, tomando como base a de produção 2022, e prevê de redução estimada de até 22.000 tCO2 ao ano.
“Este é um importante passo na estratégia da Gerdau na busca constante por maior competitividade e sustentabilidade do aço Gerdau no Brasil. Hoje, a companhia já detém uma das menores médias globais de emissão, de 0,89 t de CO₂e por tonelada de aço, menos da metade do setor. Com a implantação do Parque Solar em Arinos, vislumbramos uma meta de diminuir ainda mais as emissões dos escopos 1 e 2 para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço, até 2031”, explica Juliano Prado, vice-presidente global da Gerdau e líder da Gerdau Next.
Segundo o executivo, tão logo o Parque Solar Arinos esteja em pleno funcionamento, 30% do volume de energia renovável produzida no empreendimento será destinada à produção de aço Gerdau no Brasil, na modalidade de autoprodução. Esse volume de energia corresponde a aproximadamente 34 MWm, o equivalente ao consumo de uma unidade siderúrgica com capacidade de aproximadamente 400 mil toneladas anuais.