Mónica Flores: Ter mulheres no mercado de tecnologia é essencial para o desenvolvimento de países do nosso continente
Capacitação do ManpowerGroup impulsiona o desenvolvimento, empoderamento e liderança de mulheres em carreiras STEM.
Mónica Flores, presidente Latam do ManpowerGroup. (Foto: Divulgação)
A desigualdade de gênero ainda é evidente no mercado de trabalho e pesquisa, especialmente quando falamos do setor chamado de STEM, sigla em inglês para o conjunto das áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Para diminuir essa lacuna, nasceu na América Latina o programa Womenpower in Tech, da Experis, marca do ManpowerGroup, que incentiva, capacita e empodera mulheres a fazerem parte desse campo e se tornarem líderes.
Em sua primeira edição, que teve início em março deste ano e deve seguir até julho, o Womenpower In Tech capacitará mulheres por meio de nove módulos ministrados por palestrantes e especialistas referências em inovação, tecnologia e liderança. Tópicos como “O Futuro da Empregabilidade” e “Design Thinking” aprofundam a importância da evolução tecnológica no surgimento de novos cargos de trabalho, que também devem ser ocupados por elas.
Entre as mentoras, destaca-se Mónica Flores, presidente Latam do ManpowerGroup, que encerrará o último módulo. “Quero compartilhar minha trajetória e, por meio de minha experiência, mostrar como as mulheres podem se empoderar, e qual é a chave para se destacar em um mundo corporativo culturalmente masculinizado e como construir um caminho profissional bem-sucedido”, explica Mónica.
O principal objetivo do programa é impulsionar o desenvolvimento, empoderamento e liderança das mulheres que estão em carreiras STEM, por meio da experiência da Experis. Dados da Unesco mostram, por exemplo, que as mulheres representam apenas 35% do corpo discente desse grupo de áreas no ensino superior.
Ao todo, participam 40 mulheres dos seguintes países: Argentina, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Brasil.
Para Mónica Flores, ter mulheres ocupando o mercado de trabalho de tecnologia é essencial para o desenvolvimento dos países na América Latina. “Queremos impulsionar as mulheres e auxiliá-las para que avancem em suas carreiras, promovendo maior presença feminina no campo STEM, além de servirem de exemplo para a geração futura”, conclui Mónica.