Amanda Diaz, da keeggo: 'Líderes devem proporcionar um ambiente inclusivo e diverso'
Amanda Diaz, diretora de cultura da keeggo, defende que iniciativas simples, como a criação de comitês internos, podem estreitar a comunicação entre a equipe.
Amanda Diaz, diretora de cultura da keeggo, (Foto: Divulgação)
Por mais que iniciativas de inclusão já sejam rotina em grande parte das empresas – 96% das companhias brasileiras realizam campanhas para fomentar programas referentes à temática, como aponta estudo da startup Blend Edu – o desafio de implementá-las ainda permeia as equipes. Felizmente, o movimento tem ajudado departamentos de recursos humanos a investirem cada vez mais em ações inclusivas. Um dos grandes exemplos de D&I no mercado, atualmente, é a keeggo, fornecedora de soluções de tecnologia para negócios.
Para Amanda Diaz, diretora de cultura da keeggo, promover a diversidade e inclusão na empresa é uma tarefa que requer uma mudança no mindset. Ela afirma que esse olhar deve vir da liderança primeiro, para só depois ser estendido às demais áreas. “O discurso precisa estar muito alinhado com a cultura da organização, por isso, os responsáveis devem pensar em ações afirmativas e o mais importante é que isso saia do papel e seja executado com consistência”, afirma.
Com quase 30 anos de atuação no Brasil, a companhia tem uma cultura fortalecida na área de Diversidade e Inclusão. Ela patrocina a Seleção Brasileira de Rugby em Cadeiras de Rodas, iniciativa que resultou na contratação de alguns atletas, somando ao quadro de colaboradores. Um deles é Gabriel Feitosa, que também exerce a função de assistente jurídico. Em 2022, ele conquistou o prêmio paralímpico na categoria Melhor Atleta de Rugby em Cadeiras de Rodas.
“Essa parceria tem sido muito agregadora para o nosso time. Desenvolvemos profissionais que já eram excelentes atletas, e que agora também estão se destacando dentro do universo da tecnologia. Sabemos da importância do esporte para o cenário brasileiro e mundial e poder contribuir para isso é com certeza um grande privilégio”, conta Diaz.
Para expandir conhecimentos e mobilizar seu time interno, a keeggo também tem se dedicado a orientar seus colaboradores por meio de treinamentos sobre Vieses Inconscientes, além de letramentos Raciais, LGBTQIA+, PCDs e de Gênero. A empresa também criou comitês dedicados a temas variados, como questões raciais, de equidade de gênero, LGBTQIA+, de acessibilidade, entre outros. Amanda destaca que a criação desses grupos pode ser uma iniciativa simples, mas tem resultados expressivos entre os colaboradores.
“Sempre pautamos nossa equipe sobre diversos assuntos complexos que precisam ser discutidos. Para estreitarmos ainda mais nossa comunicação, decidimos criar os comitês e, a partir de então, temos acompanhado a empatia e o envolvimento do nosso time com essas temáticas tão importantes. Isso tem contribuído para um ambiente cada vez mais diverso e para uma comunicação inclusiva”, finaliza a executiva.