Vendas da Iguatemi crescem em ritmo forte e atingem R$ 4,5 bilhões no terceiro trimestre, com lucro 80,1% superior ao ano passado
Reflexo da resiliência e do seu qualificado portfólio, companhia registra alta de 9,3% em Vendas Totais no 3T22 sobre a base robusta do 2T23.
Reflexo da resiliência e do seu qualificado portfólio, companhia registra alta de 9,3% em Vendas Totais no 3T22 sobre a base robusta do 2T23. (Foto: Divulgação)
A Iguatemi S.A. [B3: IGTI11], uma das maiores companhias full service no setor, com participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e quatro torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365 e das lojas próprias operadas pela i-Retail, apresenta os resultados do terceiro trimestre de 2023 com mais um período de evolução dos indicadores da companhia e números expressivos sobre uma base robusta.
As vendas totais atingiram R$ 4,5 bilhões, aumento de 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado, acelerando o ritmo de crescimento real de vendas para 4,7%, 0,4 pontos percentuais (p.p) acima do apresentado no 2T23.
“Estamos muito felizes com o resultado. Assim como nos trimestres anteriores, mantivemos nossa posição de destaque crescendo nossas vendas de 9,8 p.p. acima da média do setor, conforme números da ABRASCE”, explica Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A. Receita Líquida avançou 12,4% na comparação trimestral com o ano anterior, somando R$ 301,8 milhões.
O efeito positivo da atualização do mix de lojas nos empreendimentos da Iguatemi é refletido nos indicadores de vendas mesma área (SAS) e de vendas mesmas lojas (SSS) que atingiram, respectivamente, aumento de 9,3% e 6,3%, em comparação com o 3T22. Impulsionados pelas vendas recordes dos cinemas e por uma agenda de eventos robusta, os segmentos que melhor desempenharam no trimestre foram as operações de Serviços, Entretenimento, Outros e Alimentação, registrando um crescimento de 12,8% e 9,3% sob o mesmo período do ano passado.
O aumento das vendas, a qualificação contínua do do mix possibilitou à Iguatemi seguir com a retirada de descontos sobre receita de aluguel, que nesse terceiro trimestre atingiu o nível mais baixo desde o mesmo período de 2014.
“Com isso, seguimos sendo capazes de renovar nossos contratos de aluguel de forma positiva em termos reais, nos permitindo manter leasing spreads de renovação positivos com 4,1% no trimestre”, completa Oliveira.
Estes movimentos contribuíram para o aumento de aluguéis mesma lojas (SSR) e de aluguéis mesmas áreas (SAR) de 8,3% e 6,5% no 3T23, respectivamente, com crescimento real sobre a média do reajuste aplicado nos últimos 12 meses de 6,3 p.p. e 4,5 p.p.
A Iguatemi chegou ao fim do 3T23 com custo de ocupação de 11,9%, 0,3 p.p. abaixo do mesmo período de 2022. Assim como no trimestre passado, o resultado denota a saúde dos lojistas presentes no portfólio mesmo com os reajustes de aluguel e retirada dos descontos.
Com a manutenção do custo de ocupação saudável, os indicadores de inadimplência seguem em ótimos níveis e super reduzidos. A média de inadimplência bruta mensal (primeiros 30 dias) foi inferior a 4,5%, valor abaixo aos níveis pré-pandemia, e a inadimplência líquida -foi de -0,3% no 3T23.
Reflexo da forte comercialização dos últimos trimestres, a taxa de ocupação chegou a 93,4% no período, 0,2 p.p. acima do 3T22 e 1,0 p.p acima do 2T23.
“Considerando o fechamento de área vaga ao longo do trimestre, encerramos setembro de 2023 com uma taxa de ocupação de 94,1%, e ainda teremos um número relevante de inaugurações previstas até final do ano. Com isso, reafiarmos nosso compromisso com a entrega do guidance de 95% para este indicador”, reforça o CFO.
Excluindo o efeito da linearização, Infracommerce e o resultado do SWAP das ações, o EBITDA ajustado atingiu R$ 247,8 milhões no 3T23 – aumento de 35,9% versus 3T22, com margem EBITDA ajustado de 82,1%. O FFO ajustado foi de R$ 145,2 milhões, 48,6% acima do 3T22, com margem FFO ajustada de 48,1%.
O Lucro Líquido ajustado atingiu R$ 101,9 milhões no 3T23, 80,1% acima do 3T22, com margem líquida ajustada de 33,8%. Além disso, a alavancagem da Iguatemi encerrou o trimestre em 2,13x, com Dívida Líquida/EBITDA Ajustado, 0,24x abaixo do 2T23. Entre os destaques do período, o EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses atingiu R$ 859,6 milhões, acima do consenso de R$ 854 milhões que o mercado esperava para todo 2023.
A Receita Bruta de shoppings foi de R$ 312,2 milhões no 3T23, aumento de 13,8% em relação ao mesmo período de 2022. A Receita de Aluguel, composta por Aluguel Mínimo, Aluguel Percentual (overage) e Locações Temporárias, teve crescimento de 13,1% em relação ao 3T22, representando 77,2 % da receita bruta de shoppings. Já no período 9M23, a receita de aluguel teve crescimento de 15,3% sobre 9M22.
Destaques da Iguatemi
Seguindo a estratégia de adensamento das regiões onde seus empreendimentos estão inseridos, no 3T23 a Iguatemi concluiu a venda de mais um terreno no entorno do shopping Iguatemi Rio Preto, que gerou um impacto de R$ 3,3 milhões no seu resultado líquido. O projeto, com fácil acesso ao shopping, contará com duas torres: uma residencial e outra comercial, de 13.162 m² e 16.272 m² de área privativa, respectivamente.
Ainda, o Sky Galleria, torre comercial junto ao Galleria Shopping em Campinas que acabou de completar um ano de inauguração e está 100% locada, segue contribuindo para um fluxo qualificado na região. Os impactos positivos do projeto já se refletem nos resultado mensal do shopping, que no terceiro trimestre de 2023 teve crescimento de venda de 11,2% sobre o 3T22 e aumento de 30,5% na receita de estacionamento em relação ao mesmo período do ano anterior.
Durante o 3T23, a Companhia adquiriu o equivalente a 12% do plano de recompra de ações aprovado em agosto deste ano. No valor de até R$136,7 milhões, aproximadamente 2,9% das units em circulação, o plano deve ser executado em até 18 meses.
Avançando em sua estratégia digital e de relacionamento com o cliente, a companhia lançou a 3ª edição Iguatemi Collections, que segue sendo um sucesso, com resultados expressivos: nos primeiros 30 dias, além de 15 mil novos clientes aderirem à campanha, foi registrada venda identificada 7% acima do primeiro mês da segunda edição e mais de 100% acima do mesmo período do ano anterior; e o gasto médio dos clientes apresentou um aumento de 4% versus o primeiro mês da segunda campanha.
Na mesma linha, o período também foi marcado pela realização de eventos e ações inéditas no 3T23, com iniciativas como Jurassic Park, Food Spot, Pátio Gourmet e Festival Gastronômico, proporcionando experiências diferenciadas para atrair o público. Como evento subsequente, vale destacar a 7ª edição do Iguatemi Talks Fashion em outubro, que durante dois dias reuniu um time de palestrantes renomados para falar sobre moda, design, sustentabilidade, diversidade, negócios, wellness, inovação e criatividade no JK Iguatemi.
A companhia chega ao final de 2023 confiante e com boa expectativa para o último trimestre do ano, período tradicionalmente forte para negócio com importantes datas do calendário do varejo como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal.
“Estamos confiantes e muito animados com o que vem por aí. Fechamos os nove meses de 2023 totalmente em linha com nosso guidance de resultado, atingindo um crescimento de 18,3% na receita líquida de shoppings, com margem EBITDA de 82,1% na unidade de shoppings, e crescimento de 5,0% na receita líquida do varejo. No consolidado, entregamos uma margem EBITDA Ajustado de 73,2% e CAPEX de R$ 128,2 milhões. Seguiremos na busca pela otimização de nossos empreendimentos, com foco no aumento de rentabilidade e geração de caixa, por meio da contínua qualificação de nosso mix, preenchimento de áreas vagas e criação de uma experiência de consumo diferenciada”, finaliza Guido Oliveira.