Supermercados registram aumento de 5,2% nas vendas unitárias em setembro
Onda de calor no mês passado puxou a subida nas vendas da categoria de bebidas com +15%, entre os itens de destaques, o sorvete teve alta de 66,7% e a cerveja, 13,4%.
Resultado representa aumento expressivo na comparação com o acumulado do ano. (Foto: Unsplash)
A Scanntech, líder em inteligência de dados para o varejo, informa que no mês de setembro o setor supermercadista registrou um crescimento de +5,2% na quantidade de vendas em relação ao mesmo mês do ano passado. O resultado representa um aumento expressivo na comparação com o acumulado do ano, que registra um aumento de 1,3% no número de unidades vendidas. Entre os canais, os atacarejos registraram uma venda mais forte contra os supermercados, +6,8% e +5,0%, respectivamente.
Analisando a variação das vendas em setembro de 2023 em relação a 2022, o estado de SP e a região Sul tiveram crescimento do faturamento acima da média (+6,1%) frente às demais regiões do País, +7,0% e +6,8%. As regiões Centro-Oeste (+5,6%), Nordeste (+5,0%) e Norte (+2,0%) ficaram abaixo da média nacional na variação mensal do faturamento.
Entre os produtos mais vendidos em setembro o destaque vai para o segmento de bebidas que aumentou as vendas unitárias em +15% com destaque para cerveja (+13,4%), suco pronto (+16,2%) e refrigerante (+10,2%). Para Priscila Ariani, diretora de Marketing Scanntech Brasil, o fato é facilmente explicado devido a onda de calor que atingiu o país no mês. “Bebidas que normalmente tem alta no inverno performaram muito mal. Vinho, conhaque e whisky tiveram quedas de até -21,9% nas vendas unitárias. Sorvete, dentro da categoria de perecíveis registou venda de +66,7%”, destaca.
E para aguentar todo o calor, o brasileiro suou a camisa em setembro e correu para lavar. O reflexo também pode ser visto no aumento de produtos vendidos como amaciante (+7,1%) e sabão líquido (+15,7%). Porém entre as maiores quedas tivemos a categoria mercearia básica (composta por arroz, farinha, óleo, etc) com -1,6%. Entre os produtos, a maior queda foi no café moído, com -6,1%.