Boa Vista: 44% dos empresários acreditam em aumento nas vendas de Natal em 2022
Expectativa das empresas para a data é semelhante à do ano passado; apenas três em cada dez empresários devem contratar mais mão de obra.
Maioria dos entrevistados considera as vendas de Natal e fim de ano representam de 5% a 10% do faturamento anual total. (Foto: Divulgação/Agência Brasil)
O otimismo para as vendas de Natal em 2022 atinge a maioria dos empresários, segundo pesquisa da Boa Vista. 44% das empresas entrevistadas creem em aumento das vendas para a data este ano, em relação ao ano passado. Já 31% estão pessimistas e acreditam em queda nas vendas, ao passo que os 25% restantes esperam vendas iguais. Em 2021, eram 41% os otimistas, 22% esperavam vendas iguais ao ano anterior e 37% esperavam vendas menores.
Para a maioria dos entrevistados (25%), as vendas de Natal e fim de ano representam de 5% a 10% do faturamento anual total. Para 23%, a representatividade é de 1% a 5%. Para 22%, mais de 15%; para 16%, de 10% a 15%, e por fim, para 14%, menos de 1%.
“Essa expectativa de alta nas vendas em relação ao último ano se deve muito ao fato de que a base de comparação (Natal de 2021) é mais fraca. Porém, a parcela de empresários que acredita numa queda das vendas também é considerável, uma vez que o Natal este ano sucede, não só a Black Friday, que foi mais fraca, como também a Copa do Mundo. Temos visto o consumidor mais cauteloso e menos confiante, além do fato de que a inadimplência das famílias e o comprometimento da renda estão em alta, o que pode colocar em xeque as vendas no período", afirma Flavio Calife, economista da Boa Vista.
Contratações e estratégias
O Natal de 2022 não deve promover uma grande abertura de vagas no mercado de trabalho. Isso porque apenas 31% dos empresários, cerca de três a cada dez, pretendem fazer novas contratações em função da data comemorativa. Entretanto, os números representam uma alta em relação a 2021, quando 21% dos entrevistados pretendiam contratar novos funcionários para o Natal.
Quanto às estratégias adotadas pelos empresários para aumentar as vendas nesse Natal, a aposta principal apontada pelos entrevistados será vender pelo seu site/ na internet. Em seguida, fazer campanhas/vendas nas redes sociais e em terceiro lugar, oferecer descontos.
Apesar da estratégia de vender online, a maioria dos empresários, 61%, crê que a maior parte das vendas serão realizadas em suas lojas físicas, enquanto 39% creem que serão pela internet. Para as empresas ouvidas pela Boa Vista, os setores que mais movimentarão a economia com as vendas de Natal e fim de ano serão: alimentos e bebidas, vestuários e calçados e eletrônicos.
Já os produtos mais procurados pelos consumidores para presentear alguém nesse Natal serão, na visão das empresas, os eletrônicos, com 29%. Para outros 25%, serão os produtos de vestuário e calçados. Produtos de telefonia vêm em terceiro lugar, para 17%. Brinquedos, para 12%; lazer e viagens/passeios, para 7%, perfumaria, 6%, e 4% acham que outros tipos de produtos serão os mais procurados.
Perspectiva de intenção de gastos
Quando questionados pela Boa Vista sobre a perspectiva de intenção de gastos dos consumidores no Natal de 2022, os empresários esperam que o valor gasto seja de, em média, R$ 275. 47% dos empresários acham que o consumidor vai gastar mais que no Natal do ano passado. 20%, acreditam que os gastos serão os mesmos, e 32% creem que o consumidor vai gastar menos no Natal de 2022.
Os meios de pagamento mais oferecidos aos consumidores pelos empresários neste Natal serão, nessa ordem: o Pix, o cartão de crédito, o dinheiro em espécie, cartão de débito e transferência bancária.
Busca por crédito para alavancar vendas
35% dos empresários dependerão do crédito para o desenvolvimento de ações que alavanquem as vendas neste Natal. 67% recorrerão às linhas de crédito de bancos, como ilustra o gráfico a seguir.
Metodologia
A pesquisa realizada pela Boa Vista foi baseada em um questionário estruturado, encaminhado via e-mail e aplicado entre cerca de 500 empresas. O índice de confiança é de 90% e a margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos.
Sobre a Boa Vista
A Boa Vista, empresa brasileira de inteligência analítica, foi criada em 2010 a partir do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o primeiro banco de dados do país, consolidando-se como referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócio.
É precursora do Cadastro Positivo e no propósito de incluir consumidores no mercado de crédito, apoiando-os na construção de um relacionamento sustentável com as empresas credoras, por meio da disponibilização de informações de educação financeira e serviços gratuitos em seus canais oficiais como o site www.consumidorpositivo.com.br e o app Boa Vista Consumidor Positivo.
A empresa tem por princípio a segurança e a privacidade dos dados e suas soluções estão 100% em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), tendo sido reconhecida como a primeira do segmento financeiro e de gestão de bancos de dados a obter a certificação ISO 27701, norma internacional referente à segurança e privacidade da informação.
Em 2020, a Boa Vista tornou-se a primeira empresa de capital aberto em seu segmento, dando início à uma estratégia de crescimento por meio de aquisições de empresas com as mesmas características na aplicação de inteligência analítica às suas soluções, como a Acordo Certo – especialista em recuperação de crédito – e a Konduto, autoridade em antifraude para e-commerce e pagamentos digitais. Em 2021, também de forma pioneira, lançou o CEA (Centro de Excelência em Analytics), levando a empresa para a fronteira do conhecimento no desenvolvimento de algoritmos de alta performance.