Cielo e Ingenico testam pagamento por biometria da palma da mão no Brasil

Clientes registram credenciais de pagamento e dados biométricos para realizar transações sem cartão, celular ou smartwatch. (Foto: Divulgação)

A Cielo, em parceria com a Ingenico, iniciou no Brasil os testes do programa de pagamento biométrico Palm Vein, que permite concluir compras apenas posicionando a palma da mão sobre um sensor. A iniciativa integra a estratégia das empresas de explorar alternativas que unam conveniência e segurança no ponto de venda.

O projeto é conduzido pelo Garagem, time da Cielo voltado a inovação, em conjunto com o Ingenico Labs, centro de excelência da multinacional. No espaço, clientes registram credenciais de pagamento e dados biométricos para realizar transações sem cartão, celular ou smartwatch. Após o cadastro, os pagamentos podem ser feitos em menos de cinco segundos.

Segundo a Ingenico, a solução utiliza sensores capazes de identificar padrões únicos da palma da mão, o que amplia a proteção contra fraudes. A tecnologia também tem como meta agilizar o checkout e reduzir filas.

Em fase de prova de conceito, os testes analisam aspectos técnicos, usabilidade, comportamento do consumidor e variáveis culturais. O objetivo é ajustar a experiência antes de uma possível expansão comercial.

A parceria coincide com os 30 anos da Cielo, que vê na biometria uma forma de alinhar o legado da empresa à modernização do setor. “Nossa história está profundamente entrelaçada com a evolução dos pagamentos no Brasil. Essa transformação constante só é possível porque desafiamos o mercado e estamos sempre atentos às tendências e soluções que elevam a experiência dos nossos clientes”, afirma Carlos Alves, executivo da companhia.

Se a fase de testes avançar, a tecnologia Palm Vein pode consolidar-se como uma alternativa prática e escalável, com impacto direto na gestão de filas, eficiência operacional e experiência de consumo no varejo.