Queda no desemprego e controle da inflação impulsionam economia no primeiro semestre de 2024
Relatório Comércio & Serviços em Dados traz análise do setor nos primeiros trimestres do ano.
O segundo trimestre também fechou com a taxa de desemprego em 6,8%. (Foto: Freepik)
O Instituto Propague, em parceria com o Economic Research da Stone, divulga o relatório Comércio & Serviços em Dados, que analisou o desempenho do setor nos primeiros trimestres de 2024 que, mesmo com uma inflação ainda presente, teve acúmulo de 2,48% no Índice nacional de preços ao consumidor (IPCA) até junho. O segundo trimestre também fechou com a taxa de desemprego em 6,8%, uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando estava em 7,5%.
Com o mercado de trabalho aquecido, registrando as menores taxas de desemprego desde 2015 e em recuperação desde 2021, o primeiro semestre de 2024 apresentou resultados positivos para o comércio varejista no Brasil. Esse cenário contribuiu para o aumento dos salários e a redução do comprometimento da renda familiar com dívidas, que em maio recuou para 25,71%, o menor desde outubro de 2021.
O relatório também mostra que a redução da taxa Selic pelo Banco Central impulsionou essa recuperação. Além disso, as políticas de transferência de renda e o aumento real do salário mínimo fortaleceram o consumo das famílias, contribuindo para o crescimento do PIB no primeiro semestre.
Esse cenário econômico reflete uma recuperação consistente, com mais empregos, inflação sob controle e um crescimento do consumo, apontando boas expectativas para o restante de 2024. É importante seguir acompanhando os resultados do setor para observar se as expectativas se concretizarão.
“O resultado do comércio varejista e de serviços encerrou o primeiro semestre do ano com um resultado bastante positivo, contribuindo diretamente para o crescimento do PIB no período, mesmo com o recuo do setor agropecuário. Um destaque relevante do período foi o crescimento de Serviços de Alojamento e Alimentação, que, finalmente, passou a operar em níveis acima do pré-pandemia”, comenta Morgana Tolentino, pesquisadora do Instituto Propague