Trump endossa defesa cibernética e quer expandir liderança americana no mercado de drones
A Casa Branca anunciou, nesta sexta-feira, 6, duas novas ordens executivas assinadas pelo presidente Donald Trump para fortalecer a segurança cibernética americana e consolidar a liderança do país no desenvolvimento e uso de drones.
Sobre cibersegurança, o foco são "proteções críticas contra ameaças estrangeiras". Segundo o texto, a medida altera ordens anteriores dos governos Obama e Biden para avançar no desenvolvimento seguro de software e aprimorar a segurança nas conexões de rede. Além disso, a ordem foca os esforços em inteligência artificial (IA) "na identificação e gerenciamento de vulnerabilidades, em vez de censura".
A ordem também limita sanções cibernéticas "apenas a atores estrangeiros maliciosos", evitando seu uso contra "opositores políticos domésticos" e removendo medidas consideradas inadequadas, como o mandato de identidades digitais para imigrantes ilegais que poderiam facilitar fraudes. O comunicado ressalta que "a cibersegurança é muito importante para ser reduzida a um mero jogo político".
Em outra frente, Trump também assinou uma ordem executiva para "assegurar a liderança americana no desenvolvimento, comercialização e exportação de drones". A medida orienta a Administração Federal de Aviação (FAA) a expandir operações de drones para acelerar o desenvolvimento de tecnologias americanas, incluindo "mobilidade aérea avançada e operações autônomas".
O texto destaca ainda a criação de um programa-piloto para integrar drones de "decolagem e pouso vertical elétricos" e o uso de IA para agilizar a aprovação de autorizações para drones. O governo também enfatiza o fortalecimento da indústria doméstica ao priorizar drones fabricados nos EUA, protegendo "nossas tecnologias de influências estrangeiras indevidas". O comunicado diz que drones são uma força motriz para o crescimento econômico e liderança global americana, com impacto em logística, agricultura de precisão, resposta a emergências e segurança pública.