Segurança empresarial: quatro passos para inserir a inteligência nos negócios e otimizar tempo e recursos de uma organização
Especialista no ramo explica como as tecnologias do mercado atuam na proteção de ativos, processos, colaboradores e clientes da empresa, além de serem ferramenta essencial para a otimização de finanças e timing.
Empresa brasileira focada na comercialização de produtos e serviços que oferecem soluções completas de segurança completa um século. (Foto: Divulgação)
Na Era Digital, onde os dados são amplamente compartilhados e divulgados em tempo real, é cada vez mais importante ter o controle e a segurança das informações, especialmente no ambiente corporativo. Dentre os inúmeros fatores que promovem o funcionamento saudável e bem sucedido de uma organização, a segurança empresarial é um setor fundamental que visa assegurar a proteção de informações, gestão de riscos, conformidade regulatória, além de defesa física e cibernética. Ainda que o tema, muitas vezes, seja pouco aprofundado quando comparado a outros assuntos comerciais, sua importância abrange diversas áreas que impactam aspectos internos e externos de uma organização.
“Promover a segurança empresarial nos negócios é um investimento essencial para garantir a sustentabilidade da empresa, além de assegurar a reputação da marca e garantir, a longo prazo, o sucesso de uma organização. Dessa forma, é possível assegurar os interesses financeiros da instituição e demonstrar para o mercado o compromisso que a empresa exerce no bem-estar e na proteção de seus colaboradores e clientes”, explica Suelen Evangelista, Gerente Geral da MADIS, empresa que, em 2023, celebra 100 anos sendo referência na comercialização de produtos e serviços que oferecem soluções completas para segurança empresarial, com hardwares, softwares e equipamentos próprios de alta tecnologia.
Sendo um conglomerado de práticas e ações estabelecidas e destinadas para garantir a proteção de processos, ativos e pessoas da empresa, a segurança empresarial tem como objetivo principal o compromisso de garantir e assegurar a continuidade de uma organização. “Ao minimizar e prevenir os riscos e ameaças internas e externas do negócio, é possível combater problemas relacionados à perdas e danos físicos, como roubos, incêndios e outros incidentes que possam envolver danos materiais e à saúde física dos colaboradores. Já no ambiente digital, a segurança empresarial atua contra interferências cibernéticas, como espionagens, clonagens, sabotagens, roubos de informações e dados sigilosos, tanto da empresa como de seus clientes”, explica Suelen.
Para os empresários e empreendedores que desejam aprimorar e, até mesmo, adotar sistemas de segurança empresarial em seus negócios, a gerente geral da MADIS elenca, a seguir, quatro passos fundamentais para colocar em prática na organização. Confira, abaixo:
- Elenque uma equipe altamente capacitada, levante dados e faça um planejamento assertivo
De acordo com Evangelista, o primeiro passo para aplicar a segurança empresarial na instituição é a formação de um conselho com profissionais capacitados para a atividade. “Criar um comitê assertivo, que envolve desde a equipe de RH, Segurança Patrimonial, equipe de Tecnologia da Informação (TI), entre outros colaboradores da área, é o ponto de partida. A partir disso, os profissionais, em conjunto, devem fazer um levantamento da real necessidade da empresa, para, assim, buscar uma organização sólida e que ofereça os melhores equipamentos e sistemas, de acordo com as necessidades da instituição”, sugere. Além disso, a gerente geral da MADIS também aconselha a elaboração de um planejamento de Benchmarking, ou seja, um processo de avaliação da empresa em relação à concorrência, para conquistar um desempenho superior no mercado. “O percentual de profissionais do ramo pode variar de acordo com a necessidade e o tamanho da organização. Na MADIS, por exemplo, dentre os nossos 50 colaboradores, cerca de oito profissionais são responsáveis pelo setor de segurança empresarial”, complementa.
- Busque sistemas e tecnologias atualizados
Cada vez mais presente nos noticiários mundo afora, o vazamento de dados e crimes cibernéticos vêm ganhando uma grande repercussão no meio corporativo global, sendo essencial o investimento em softwares e hardwares de segurança para evitar a violação da integridade dos clientes e da empresa. “Ao mesmo tempo em que é importante investir em sistemas e tecnologias avançadas, é essencial, também, realizar treinamentos constantes dos profissionais da área. De nada adianta dotar de um sistema de ponta se ele for administrado por colaboradores que não saibam operá-lo e vice-versa”, comenta Suelen. Além disso, ela destaca também a utilização de equipamentos e sistemas que promovam a proteção, os direitos e controle dos colaboradores. “Isso vai desde um simples relógio de ponto, o qual garante não só os direitos do trabalhador, como também os do empregador sobre a quantidade de horas trabalhadas a serem remuneradas, até as catracas de controle de acesso de pessoas previamente autorizadas”, complementa.
- Conheça os principais riscos e ameaças
De acordo com Evangelista, que está à frente do cargo de gerente geral da MADIS há dez anos, os principais riscos e ameaças à segurança empresarial são: Firewall desconfigurado, o qual permite que hackers consigam invadir a rede interna da organização, não monitorar a saída de arquivos da rede interna, fazendo com que as informações confidenciais sejam vazadas, além de portas USB acessíveis para a gravação de dados. “Em paralelo, é essencial, também, voltar a atenção para os riscos e ameaças físicas, tais como portarias sem controle de entrada e saída de colaboradores e visitantes e a não sinalização de áreas de risco e equipamentos de segurança para as mesmas”, ressalta.
- Adote responsabilidades sociais e éticas
Por último, a gerente geral da MADIS reitera que valorizar o bem-estar e a proteção de todos os envolvidos na operação é uma forma eficaz de demonstrar o compromisso com a segurança da empresa como um todo, além de oferecer um ambiente mais produtivo e de qualidade, o qual favorece resultados positivos para a organização. “O papel das instituições vai muito além de oferecer produtos e serviços para o público e gerar emprego para seus funcionários. Cabe à elas, também, exercer o comprometimento com as responsabilidades sociais e éticas para com seus clientes, colaboradores e no mercado a qual está inserida”, finaliza Suelen.