Pesquisa DocuSign revela que economia remota impulsiona aumento de produtividade e expansão global na próxima década
Dois terços dos executivos acreditam que trabalho remoto e digitalização irão diversificar a força de trabalho.
Allan Thygesen, CEO da DocuSign. (Foto: Reprodução/Linkedin)
DocuSign, Inc. (NASDAQ: DOCU), que oferece a solução de assinatura eletrônica número 1 do mundo como parte de sua linha de produtos líderes do setor, apresenta hoje, as conclusões do estudo “Impulsionando o potencial da economia remota" que examina as oportunidades e desafios que a economia remota traz para as pessoas, empresas e países. Os resultados do relatório revelam que entramos em uma era propensa a um considerável crescimento empresarial e com potencial para experimentar novos níveis de produtividade.
A pesquisa, realizada pelo instituto Economist Impact, revela percepções de dois estudos globais, desenvolvidas em dez países para avaliar os sentimentos e experiências entre consumidores e executivos nos EUA, Austrália, Japão, França, Alemanha, Irlanda, Reino Unido, Brasil, México e Canadá. O relatório revela que tanto os executivos (59%) quanto os consumidores (47%) esperam que a economia remota continue a acelerar, com um impacto geralmente positivo na criação de empregos, ampliação da oferta de serviços online e melhoria da equidade e bem-estar.
"Na DocuSign, acreditamos que a tecnologia pode e deve ser uma força para o bem, uma maneira de elevar e unir as pessoas", disse Allan Thygesen, CEO da DocuSign. "Para perceber o extraordinário e possível aumento na produtividade e expansão da economia global na próxima década, os líderes precisarão embarcar em uma nova jornada baseada em inovação, transformação e, acima de tudo, confiança em nosso futuro digital".
Impulsionando o crescimento econômico por mais produtividade e inovação
O relatório mostra que a economia remota irá catalisar o crescimento econômico ao impulsionar a produtividade e estimular a inovação. Na verdade, mais de três quartos dos executivos entrevistados concordam que a flexibilidade de trabalhar a qualquer momento e em qualquer local aumenta o rendimento. Inovações, novas demandas de produtos e a transformação de como as relações comerciais são conduzidas também podem melhorar a eficiência dos trabalhadores também em um nível micro.
De acordo com a previsão do relatório, a economia remota tem potencial para impulsionar o crescimento do desempenho, definida como produto interno bruto (PIB) por trabalhador:
- À medida que a economia remota se expande, a produtividade crescerá em todos os dez países, aumentando a uma taxa média de 10% de 2021 a 2030.
- Os 5 principais países com os maiores aumentos são Reino Unido (12%), Canadá (11%), Alemanha (11%), França (10%) e Estados Unidos (10%).
- Estima-se que a economia remota adicione US＄ 2,6 trilhões ao PIB combinado dos dez países em 2030 e adicione um valor cumulativo de US＄ 19,4 trilhões para o período 2022-30.
Os gastos empresariais em P&D em todos os dez países também devem aumentar significativamente, capturando um crescimento que varia de 29% a 51% em 2030 em comparação com os níveis de 2021. Os cinco países com o maior aumento são o Reino Unido (51%), França (47%), Alemanha (44%), EUA (44%) e Canadá (42%).
Expandindo talentos e o DEI (Diversidade, equidade e Inclusão)
O surgimento do trabalho híbrido permitiu que as organizações considerassem candidatos de outros estados e países e apresentou novas oportunidades para pessoas historicamente subrepresentadas. A maioria (77%) dos executivos concorda que a economia remota teve um impacto positivo em sua capacidade de contratar a partir de um pool mais amplo de candidatos, enquanto mais de 60% disseram que contrataram trabalhadores em novas localizações por causa da possibilidade de trabalho fora do escritório.
Ao mesmo tempo, a flexibilidade para trabalhar remotamente melhorou as experiências de grupos como mulheres, pais que trabalham, idosos e pessoas com deficiência, incentivando-os a permanecer engajados na força de trabalho por mais tempo.
Dois terços dos executivos relataram que a adoção do trabalho remoto e o aumento da digitalização contribuíram para diversificar a força de trabalho, e mais de três quartos concordaram que horários de trabalho flexíveis tornaram sua força de trabalho mais diversificada e equitativa. De acordo com as previsões do relatório, a economia remota irá:
- Trazer mais 25 milhões de mulheres para a força de trabalho somente em 2030, e a taxa média de participação feminina na força de trabalho será de quase 60% -- acima dos 55% em 2021.
- Trazer mais 10 milhões de pessoas com mais de 65 anos para a força de trabalho somente em 2030.
Mudança de poder econômico entre ambientes rurais e urbanos
A economia remota transfere poder econômico para residentes rurais e urbanos, com pessoas que desejam se mudar devido ao aumento da flexibilidade e conectividade. Os colaboradores agora estão convencidos de que a mudança para cidades menores pode dar a eles melhores moradias e acesso comparável à educação e amenidades sem um deslocamento consistente e demorado até o escritório.
- Quase 60% dos consumidores, por exemplo, dizem que gostariam de morar em um lugar diferente se custos, trabalho e vínculos comunitários não fossem barreiras.
- Uma em cada quatro pessoas busca oportunidades nômades e prefere viajar continuamente por todo o mundo.
- 17% das empresas mudaram seus escritórios de uma grande cidade para o subúrbio e 25% reduziram o tamanho de suas instalações. Um terço das empresas também abriu mais escritórios satélites.
Essa migração também está impulsionando o crescimento econômico em áreas rurais, com projeções de que 2,6 milhões de empregos adicionais serão criados nas áreas rurais dos dez países estudados, somente em 2030. Os Estados Unidos verão o maior aumento na criação de empregos em áreas rurais, com 860.000 novos empregos em 2030.
Tornando a “Anywhere Economy” uma realidade
Os benefícios da economia remota só podem ser percebidos se novos sistemas forem construídos com base na confiança. Existe uma convicção implícita em permitir que os funcionários trabalhem longe de onde possam ser supervisionados diretamente, assim como na assinatura de um contrato com um fornecedor em outro continente ou na compra de um produto online sem vê-lo pessoalmente.
Aprofundar essa crença em todos os níveis é fundamental para a expansão da economia remota - inclusive em sistemas e tecnologias digitais, informações, funcionários e empregadores, e entre os consumidores e as empresas online que eles patrocinam.
As conclusões completas podem ser encontradas no relatório completo explorando o potencial da economia remota”.
Metodologia
O Economist Impact, patrocinado pela DocuSign, conduziu duas pesquisas globais em setembro de 2022 com 764 executivos de negócios e 2.800 consumidores na Austrália, Japão, França, Alemanha, Irlanda, Reino Unido, Brasil, México, Canadá e Estados Unidos. Essas pesquisas foram combinadas com entrevistas com uma série de especialistas, além de desenvolver uma série de modelos econométricos que examinam os impactos potenciais da economia remota -- positivos e negativos -- nos dez países por meio de uma variedade de lentes socioeconômicas.
O Economist Impact também identificou quatro áreas que devem ser as mais impactadas pela economia remota e selecionou oito indicadores que devem ser as externalidades mais significativas, incluindo: transformação do local de trabalho, força de trabalho e pool de talentos, igualdade de desenvolvimento e desenvolvimento comercial e econômico. Esses impactos foram quantificados no nível macro de 2022-30 para os dez países incluídos.