XP lança X.Bridge, e amplia oferta de produtos de renda fixa a clientes institucionais

Lucas Rabechini, diretor de Produtos Financeiros da XP Inc. (Foto: Divulgação)

A XP anuncia o lançamento da X.Bridge, nova plataforma de renda fixa, focada em clientes institucionais, para facilitar e dinamizar as negociações, aumentando a liquidez no mercado secundário. A oferta, até então focada em debêntures, CRIs e CRAs, agora contará com um portfólio maior de produtos: LCIs, LCAs e CDBs.

O objetivo da nova plataforma é acelerar o processo de eletronificação do mercado secundário brasileiro de renda fixa. Inspirada no mercado eletrônico global, a X.Bridge proporciona segurança, transparência e praticidade a clientes institucionais. A plataforma permite, por exemplo, envio de ordens em lote, recebimento de alertas e negociação de taxa direto na tela, além de garantir o anonimato e possuir duplo fator de autenticação.

“O mercado secundário de renda fixa, focado em clientes institucionais, tem crescido em um ritmo exponencial. Nos últimos dois anos, tivemos tempo para amadurecer e aperfeiçoar a tecnologia, para seguir atendendo da melhor forma as necessidades dos nossos clientes”, afirma Lucas Rabechini, diretor de Produtos Financeiros da XP Inc. “Estamos na vanguarda deste mercado no Brasil. Prova disso é que, mesmo antes do lançamento da X.Bridge, já contamos com mais de 100 clientes ativos mensalmente”, acrescenta Rabechini.

Segundo Pedro Sturm, head da mesa institucional de Crédito Privado, a XP já gerou mais de 69 mil boletas desde que começou a atuar neste segmento, somando mais de R$ 14 bilhões transacionados – quase metade desse valor, ou R$ 6,4 bilhões, só nos três primeiros meses de 2023. “É um mercado em franca expansão. O valor movimentado no primeiro trimestre representa mais de 92% do montante transacionado no ano passado. Nossa plataforma conta com tecnologia proprietária, inspirada por players internacionais do mercado eletrônico global, de forma a auxiliar clientes institucionais que buscam maior liquidez em seu portfólio”, acrescenta Sturm.

Com a alta nas taxas de juros ao redor do mundo, investidores de todos os portes têm destinado porções maiores do capital à renda fixa, de forma que as operações em crédito privado também aumentaram Em março deste ano, transacionamos cerca de R$ 118 milhões por dia, responsável por mais de 16% do market share -- considerando especificamente debêntures isentas, CRIs e CRAs --, segundo dados internos, com base na Cetip (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados). “A partir de agora, com a inclusão de CDBs, LCIs e LCAs, este volume deve aumentar ainda mais”, afirma Sturm.

“É um mercado ainda embrionário em comparação com seu potencial, em plena expansão. Novamente, a XP é uma das pioneiras na eletronificação das operações e temos ganhado tração por conta da excelência dos serviços prestados. Agora, com a tecnologia da X.Bridge, temos planos de acrescentar novos recursos ao longo do ano, a fim de aumentar cada vez mais a autonomia dos clientes e velocidade das operações”, completa Rabechini.