BTG Pactual registra novos recordes de performance, com lucro líquido de R$ 2,7 bilhões e receitas totais de R$ 5,7 bilhões no 3T23
Lucro líquido ajustado cresceu 19% em 12 meses, atingindo R$ 2,7 bilhões no período.
BTG Pactual registra recordes de performance no último trimestre. (Foto: Divulgação)
O BTG Pactual (BPAC11) mais uma vez registra recordes de performance em um único trimestre. O lucro líquido ajustado foi de R$ 2,7 bilhões no 3T23, enquanto as receitas atingiram R$ 5,7 bilhões no mesmo período. Ambos resultados tiveram aumento de 19% na comparação anual (3T22). O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) foi de 23,2% no terceiro trimestre, maior nível desde 2015.
Neste terceiro trimestre, o total de recursos de terceiros atingiu R$ 1,5 trilhão (AuM/WuM), aumento de 25 % na comparação com o 3T22. O BTG Pactual teve captação líquida de R$ 59,3 bilhões (Net New Money - NNM), sendo R$ 31,3 bilhões na franquia de Wealth Management e R$ 28 bilhões em Asset Management.
“Neste trimestre, nossas franquias de cliente seguiram crescendo significativamente. Atingimos a marca de R$1,5 trilhão na gestão e administração de recursos de terceiros, com fortes captações líquidas durante todo o ano, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador. Estamos muito orgulhosos em reportar mais um resultado recorde, fruto da qualidade do serviço prestado aos nossos clientes e diversificação das nossas receitas”, afirma Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.
A área de Investment Banking reportou receita de R$ 590,1 milhões no 3T23, crescimento de 93% sobre o 2T23 e 12% no ano contra ano, com receitas recordes em DCM. O BTG seguiu na liderança nos três segmentos (DCM, ECM e M&A) no Brasil e na América Latina.
A área de Corporate & SME Lending apresentou recorde de receita de R$ 1,32 bilhão no 3T23, crescimento de 41% na comparação anual. O portfólio de crédito atingiu R$ 160,6 bilhões no trimestre, avanço de 24% em relação ao terceiro trimestre de 2022, sendo R$ 17,7 bilhões (ou 11% do total) referente ao portfólio de PME. Cabe ressaltar que o BTG Empresas foi mais uma vez escolhido pela Revista Global Finance como melhor banco para Pequenas e Médias Empresas no mundo.
Na área de Sales & Trading, o BTG registrou mais uma vez boa performance totalizando R$ 1,45 bilhão, um crescimento de 5% em comparação com o 3T22. Houve forte contribuição das atividades de clientes, com VaR médio reduzindo significativamente no trimestre para 0,33%.
Em Asset Management, o total de ativos sob gestão e administração (AuM e AuA) somou R$ 807,5 bilhões no terceiro trimestre; um avanço de 21% sobre o 3T22, com captação líquida (NNM) de R$ 28 bilhões no período. A área apresentou receita de R$ 467,4 milhões no 3T23.
Wealth Management & Consumer Banking reportaram recordes de receitas pelo 19º trimestre consecutivo, de R$ 791,7 milhões, alta de 21% na comparação com o 3T22. Os ativos sob gestão (WuM) somaram R$ 665,8 bilhões, avanço de 31% na mesma base de comparação. A área continua com forte captação líquida (NNM), de R$ 31,3 bilhões, comprovando a qualidade dos canais de distribuição. Este é mais um trimestre de receita recorde, registrando fortes captações líquidas e mantendo os mesmos níveis de ROA.
O balanço do banco está ainda mais robusto, com índice de Basileia de 17,4%, e o índice de cobertura de liquidez (LCR) foi de 196%.
Além da emissão de Junho, o BTG Pactual emitiu com sucesso outras duas séries do CRA de 10 anos no valor de R$ 3,5 bilhões e R$ 2,0 bilhões em Agosto e Novembro, respectivamente.
Aquisição estratégica
Em outubro, o BTG Pactual anunciou a aquisição da Órama, uma das principais plataformas de investimentos do Brasil, com R$ 18 bilhões de ativos sob custódia. O negócio faz parte da estratégia de expansão das plataformas digitais do banco, com aumento da base de clientes e avanço na oferta de produtos e serviços para pessoas físicas.
Geração de receita
O BTG Pactual encerrou os primeiros nove meses do ano com forte geração de receita e alavancagem operacional. A receita total atingiu R$ 15,9 bilhões, alta de 17% frente aos primeiros nove meses de 2022. O lucro líquido ajustado cresceu 16% no período, para R$ 7,6 bilhões. Os dois resultados são recordes históricos, com crescimento expressivo principalmente nas franquias de clientes. O total de recursos de clientes sob gestão e administração (AuC) atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão, valor 25% acima da marca de nove meses do ano passado. O Net New Money (NNM) acumulado de nove meses foi de R$ 163,3 bilhões e o ROAE foi de 22,4% neste mesmo período.