Indústrias buscam melhorar eficiência energética para reduzir gastos e emissões de CO2

Segunda fase do programa Aliança, parceria da CNI com a Eletrobras e a Abrace, vai disponibilizar R$ 20 milhões para atender 24 plantas industriais. Três empresas já formalizaram adesão.

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Iniciativa tem como meta atender 24 plantas industriais que fazem uso intensivo de energia em seus processos de produção. (Foto: Divulgação/CNI)

Promover a eficiência energética, com a implementação de processos capazes de diminuir o consumo e o gasto com energia e, consequentemente, contribuir para a descarbonização da indústria, é o principal objetivo do Programa Aliança, que iniciou em 2023 a sua segunda fase de execução.

A versão 2.0 da iniciativa tem como meta atender 24 plantas industriais que fazem uso intensivo de energia em seus processos de produção. O objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 40 mil toneladas e diminuir os custos operacionais em R$ 90 milhões ao ano.

Nesta nova fase, três empresas já formalizaram adesão ao programa, são elas: a siderúrgica produtora de aço ArcelorMittal; a Schulz, especializada em maquinário; e a empresa de celulose Eldorado Brasil.

Para execução do programa, serão destinados a essas indústrias R$ 20 milhões. Cada empresa selecionada recebe um aporte de R$ 400 mil e precisa oferecer uma contrapartida no mesmo valor. Assume também o compromisso de implementar um plano de ação elaborado com a equipe técnica do projeto.

A iniciativa foi criada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com a Eletrobras, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), e a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).