Adriana Barbosa, da PretaHub: 'Não podemos pensar em ações isoladas: é preciso consolidar um ecossistema de diversidade nas empresas'
Plataforma LIDE ESG reuniu lideranças para debater Equidade Racial no setor produtivo, apresentar cases e propor ações afirmativas para o desenvolvimento social.
Integrantes da Plataforma LIDE ESG se reuniram na CASA LIDE. (Foto: João Amaro/LIDE)
Para consolidar ecossistemas de equidade racial e de diversidade no setor produtivo é necessário que ocorram ações integradas para fortalecer a estratégia de negócio. A conclusão é da CEO da PretaHub, e da presidente do Instituto Feira Preta, Adriana Barbosa, que participou do encontro da Plataforma LIDE ESG, na CASA LIDE, em São Paulo, nesta terça-feira (11).
Após um ano debatendo pautas relativas à sustentabilidade no setor produtivo, a Plataforma LIDE ESG iniciou uma nova etapa ao abordar os demais pilares da sigla: governança e responsabilidade social. Ao longo de 2023, o objetivo é discutir, de maneira ampla e a partir de cases e dados, assuntos que englobam o contexto de Diversidade, Equidade e Inclusão.
“Nos últimos anos, a gente teve um relevante processo de evolução. É importante a gente falar sobre um ecossistema de diversidade, como trazer uma cultura de equidade racial para o ambiente corporativo por meio de diversas ações afirmativas. Não podemos pensar em ações isoladas”, disse Adriana.
Adriana Barbosa, presidente do Instituto Feira Preta e CEO da PretaHub. (Foto: João Amaro/LIDE)
Para a presidente do Instituto Feira Preta, as ações que envolvem a temática devem ser entendidas como estratégias de negócio das companhias. “A diversidade, no setor produtivo, é muito importante. Criar oportunidade é muito mais importante do que propor um mero assistencialismo. Temos de ir além e as empresas podem isso”.
Para o presidente do LIDE Equidade Racial, Ivan Lima, cabe ao setor produtivo valorizar a cultura brasileira na sua integridade. “A população afrodescendente tem uma contribuição importante ao longo da história. Hoje, não buscamos mais assistencialismo. Queremos oportunidades de maneira assertiva. As lideranças precisam ter essa consciência”.
Ivan Lima, presidente do LIDE Equidade Racial. (Foto: João Amaro/LIDE)
O presidente do LIDE, João Doria Neto, disse que a temática é cada vez mais pertinente diante das rápidas mudanças pelas quais a sociedade está passando. “Temos que acelerar o processo de capacitação e empreendedorismo. E, como foi dito, criar oportunidade para trabalhar a equidade de maneira extremamente verdadeira”.
Para a conselheira do LIDE, Celia Pompeia, que também é presidente do Grupo Doria, cabe aos líderes ouvir e participar das discussões de DE&I das suas respectivas empresas para auxiliar no desenvolvimento do tema. “Não basta ser contra o racismo. É preciso ser antiracista. E isso vai além, em tudo o que diz respeito para ambiente equilibrado e justo”.
Ivan Lima, presidente do LIDE Equidade Racial. (Foto: João Amaro/LIDE)