Pequenas empresas do setor de Serviços lideram a geração de empregos em 2023
Segundo levantamento do Sebrae, feito com base em dados do Caged, mais de 648 mil postos de trabalho criados este ano estão nesse setor.
Décio Lima, presidente do Sebrae. (Foto: Erivelton Viana/Sebrae)
Os pequenos negócios do setor de Serviços têm sido os maiores geradores de emprego em 2023. Segundo levantamento do Sebrae, feito a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, no período de janeiro e outubro deste ano as micro e pequenas empresas desse setor geraram 648,6 mil novas vagas de trabalho, seguidas pelas empresas da Construção (231,8 mil novas vagas) e Comércio (200,4 mil novas vagas). Sozinhas, as pequenas empresas de Serviços criaram 36% do total de empregos do país no ano.
No acumulado do ano, as atividades de maior destaque têm sido “Construção de Edifícios” (74,2mil empregos), “Transporte Rodoviário de Carga” (70,5 mil vagas) e “Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas” (60,8 mil vagas). Nessas atividades, as MPE foram as que mais contribuíram, gerando, respectivamente 75,9 mil, 52,2 mil e 60,5 mil novos postos de trabalho.
Considerando apenas o mês de outubro, as MPE de Serviços também foram destaque, com o saldo líquido de 58,4 mil vagas criadas, seguidas de Comércio (37,7 mil vagas) e Construção (14,2 mil vagas). Enquanto isso, entre as Médias e Grandes Empresas, os destaques foram nos setores de Serviços (48,3 mil vagas), Comércio (11,9 mil vagas) e Agropecuária (6,2 mil vagas).
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, as empresas de Serviço têm impulsionado a geração de empregos e cumprem um papel estratégico na economia.
“O setor é fundamental para o nosso país. Por englobar um grande número de atividades onde, na maioria das vezes, não há necessidade de adquirir equipamentos caros e grandes estoques para começar a empreender, o setor de Serviços funciona como a principal porta de entrada de pessoas no mundo do empreendedorismo”, comenta Décio Lima, presidente do Sebrae.