'MT é o futuro do país e o LIDE é parceiro neste crescimento', destaca presidente do LIDE-MT, Igor Taques
Em sua passagem por Cuiabá, ex-governador de São Paulo, João Dória, também destacou importância de MT para desenvolvimento do país.
Igor Taques, presidente do LIDE-MT. (Foto: Divulgação/LIDE MT)
Durante dois dias, Cuiabá recebeu o Fórum de Sustentabilidade e Desenvolvimento Econômico, uma iniciativa do LIDE-MT, em parceria com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O evento reuniu na quarta-feira (27) e quinta-feira (28), mais de 800 pessoas, dentre elas políticos, gestores, economistas, cientistas políticos, estudiosos e empresários de diversos setores.
No centro das discussões, diversos nomes, como o ex-presidente Michel Temer, o ex-governador de São Paulo, João Dória, a ex-ministra de Meio Ambiente, Izabela Teixeira, o ex-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, o ex-presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, dentre outros.
Na avaliação do presidente do LIDE-MT, Igor Taques, o evento foi um sucesso e, principalmente, trouxe protagonismo para Mato Grosso, demonstrando a grandiosidade do estado não só por sua produção, mas por sua contribuição na sustentabilidade e no desenvolvimento econômico do país.
“Os dados aqui revelados pelos expositores demonstram a confiança que o Brasil tem em nosso estado. Estes dados já estão sendo repercutidos nacionalmente pelos grandes veículos de comunicação, demonstrando que Mato Grosso está no caminho certo. Mas mais do que isso: Mato Grosso é o futuro do Brasil e o LIDE é parceiro de Mato Grosso nesse crescimento”, definiu Igor Taques.
Já o ex-governador de São Paulo, João Dória, destacou a relevância do Mato Grosso para o crescimento econômico do Brasil. Ele ressaltou o papel do estado como protagonista do agronegócio e exemplo de empreendedorismo, associando o desenvolvimento local à força do trabalho de seus produtores e à capacidade de inovação dos mato-grossenses.
“Essa prosperidade toda que se reflete na economia do estado, é fruto do trabalho empreendedor daqueles que, muitas vezes, começaram pequenos e foram crescendo acreditando nos valores, acreditando na terra, nas boas parcerias público-privadas. E compreendendo a dimensão do trabalho que esse estado poderia ter como líder que é no desenvolvimento do agronegócio, olha a dimensão e o impacto que vocês têm na economia do país”, destacou Doria.
Painéis
Neste segundo dia, o evento contou com o painel “A diplomacia do clima: soberania, cooperação e responsabilidade”, com a presença do deputado federal por São Paulo, Arnaldo Jardim, o representante da Fundação Amazônia Sustentável, Luis Henrique Piva, o professor de Economia da Unemat, Maurício Munhoz, com a moderação do cientista político, Vinicius de Carvalho.
Na ocasião, os painelistas compartilharam experiências e cases relacionados, como é o caso da própria Fundação Amazônia Sustentável, uma ONG destinada a promover o envolvimento sustentável, a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida de comunidades amazônicas. Em sua fala, Piva defendeu a diplomacia como o melhor caminho para que o desenvolvimento sustentável chegue até a ponta.
Já o professor Maurício Munhoz utilizou o exemplo da Moratória da Soja para realizar uma crítica às ações que parecem ser preocupações com as questões climáticas e de proteção ambiental, mas que são tentativas de agentes externos em interferirem na soberania nacional. Munhoz ainda defendeu que o Brasil adote uma postura de protagonismo nas discussões sobre economia verde.
Outro painel realizado foi “Desenvolvimento econômico e sustentabilidade: um equilíbrio necessário”, que contou com a presença do ex-presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, o presidente da Fiemt, Silvio Rangel, o diretor da CNI, Alexandre Furlan, o representante do Instituto Atlântico, Gustavo de Oliveira o secretário de Desenvolvimento Econômico de Cuiabá, Fernando Medeiros.
Cases de empresas mato-grossenses como a Plastibras e a Nutribras, que adotaram diversas ações sustentáveis foram compartilhadas por Sílvio Rangel e Alexandre Furlan na ocasião. Rangel ainda defendeu a industrialização do que é produzido em Mato Grosso e compartilhou dados do crescimento do setor, que aumentou 10% do PIB Industrial, além do estado contar com mais de 16 mil indústrias.