Claudio Castro: ‘Tínhamos a pior carga tributária e fizemos a maior redução de impostos do Brasil’
Governador do Rio de Janeiro destacou as oportunidades para os empreendedores no estado durante almoço-debate promovido pelo LIDE
Governador do Rio de Janeiro destacou as oportunidades para os empreendedores no estado durante almoço-debate promovido pelo LIDE. (Foto: Evandro Macedo/LIDE)
A desburocratização de processos para empreendedores e a atração de investimentos para o Rio de Janeiro ganharam destaque na exposição do governador do estado, Claudio Castro, durante o Almoço-Debate | LIDE desta segunda-feira (06), no Hotel Palácio Tangará, em São Paulo. Aos empresários presentes, Castro destacou as transformações e o potencial de geração de empregos do estado.
Em sua fala, o governador destacou a importância do Rio de Janeiro em âmbito nacional, sendo o estado responsável por mais de 20% da arrecadação federal, o maior produtor de gás do país, além da liderança nos setores de turismo e siderurgia.
Para Castro, crescimento do estado depende de readequadação de impostos para incentivar os empreendedores. (Foto: Evandro Macedo/LIDE)
“O Rio de Janeiro é um lugar para todo aquele que quer empreender. Estávamos na 25ª posição em geração de empregos e fomos para a segunda colocação nos últimos dois anos. Iniciamos um processo de diálogo entre a cadeia produtiva e o governo e, agora, conseguimos entender por que o empreendedor fugia do Rio de Janeiro: tínhamos a pior carga tributária e fizemos a maior redução de impostos do Brasil”, afirmou.
Para Castro, o caminho para o crescimento do estado depende da readequação de impostos para os empresários.
“Tínhamos uma máquina pública totalmente emperrada. A verdade é que o empreendedor precisa ter uma vida regular, com imposto justo”.
Segurança pública
A preocupação com as questões de segurança e o comando paralelo por parte do tráfico de drogas e das milícias também teve destaque na exposição do governador. “Da forma que as coisas acontecem hoje, o crime está compensando. É preciso pensar em endurecer as penas para quem comete crimes”.
Segundo Castro, o estado tem cumprido seu papel de transformação desse cenário, mas ainda há muito trabalho pela frente.
“Vamos querer ser uma mistura de México e Colômbia ou seremos aquilo que as nossas riquezas nos permitem ser? Para sermos grandes de verdade, precisamos ser livres, sem medo de ir e vir”, frisou.